Luciano Hang e outros empresários levaram ao alto escalão do governo, denúncias contra marketplaces que fazem importação de produtos para pessoas físicas, como é o caso da Shopee, AliExpress, Mercado Livre, Wish e Shein. As informações foram postadas pelo jornal Estadão no dia 23/03/2022.
O documento foi nomeado "Contrabando Digital", e reuniu indícios de que as plataformas estão fazendo operações ilegais através de “cross border” – prática comercial entre agentes de diferentes países.
A apresentação foi assinada pelo Luciano Hang, dono da Havan, por Alexandre Ostrowiecki, CEO da Multilaser e outros nomes de varejistas que trazem materiais chineses.
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O assunto chegou até à Procuradoria Geral da República por "concorrência desleal", diz os empresários. A apresentação foi assistida pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da economia Paulo Guedes.
O material obtido pelo Estadão descreve a “construção de engenharia de como burlar a Receita”. O grupo pede que os consumidores sejam cobrados pelo governo no momento da compra, e não quando o produto importado passa pela Receita Federal e entra no Brasil.
Segundo o grupo, as empresa citadas praticam subfaturamento de notas fiscais e fazem a re-etiquetação na Suécia, fazendo com que sejam taxados apenas 2% das compras.
Os marketplaces citados disseram que se preocupam com a legislação dos países onde operam e se preocupam com contrabando e pirataria.
Fonte: https://economia.ig.com.br/2022-03-23/hang-aliexpress-wish-proibir.html